REGRESSO CUSTA 170 MILHÕES/ANO data--» 07-05-2013
DÍVIDA PÚBLICA - PORTUGAL FAZ EMISSÃO DE TRÊS MIL MILHÕES A DEZ ANOS
REGRESSO CUSTA 170 MILHÕES/ANO
Portugal regressou ontem aos mercados de dívida pública de longo prazo, com uma emissão de três mil milhões de euros a dez anos, antecipando em mais de um ano os objetivos do Governo.
O ministro das Finanças falou em "grande sucesso", mas com uma taxa de juro de 5,65%, esta emissão vai custar aos cofres do Estado cerca de 170 milhões de euros por ano. No final da maturidade, vamos pagar mais 1200 milhões de euros do que se o mesmo empréstimo fosse concedido (pelo mesmo prazo) à Alemanha.
http://planetadosprimatas1.blogspot.pt/2013/01/os-mercados-financeiros.html
REGRESSO CUSTA 170 MILHÕES/ANO
Portugal regressou ontem aos mercados de dívida pública de longo prazo, com uma emissão de três mil milhões de euros a dez anos, antecipando em mais de um ano os objetivos do Governo.
O ministro das Finanças falou em "grande sucesso", mas com uma taxa de juro de 5,65%, esta emissão vai custar aos cofres do Estado cerca de 170 milhões de euros por ano. No final da maturidade, vamos pagar mais 1200 milhões de euros do que se o mesmo empréstimo fosse concedido (pelo mesmo prazo) à Alemanha.
http://planetadosprimatas1.blogspot.pt/2013/01/os-mercados-financeiros.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_dos_Cravos
PREÂMBULO
A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista.
Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa.
A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais. No exercício destes direitos e liberdades, os legítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma Constituição que corresponde às aspirações do país.
A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.
Preâmbulo da Constituição Portuguesa já com a revisão de 2005
Agora sejam benvindos à realidade do século XXI :
http://www.infopedia.pt/$socialismo
O socialismo não pode ser desenvolvido sem dinheiro,por isso todos os governos nos ultimos trinta e tal anos acabaram por aderir aos mercados financeiros(ao mesmo tempo que se destruía a produção nacional em nome dos fundos europeus)e iludiam as massas com promessas e ilusões.Por isso o governo Socrates foi acusado de se vender ao neoliberalismo em nome do socialismo(agora tipo terceira via neoliberal) e todos os governos,do ps ao psd/cds, acabam por ficar dependentes dos mercados ou da troika (para ,lá está,voltarem aos mercados) ficando sem soberania e sofrendo imposições( imposições económicas e financeiras dos países ricos aos países mais endividados) .Eis então a grande contradição,o partido socialista na oposição acusa os partidos agora no governo de ultraliberalismo(na economia concerteza) e quando chega ao governo fica dependente dos mercados os quais são adeptos do...neoliberalismo.Eis a grande contradição e a crise do socialismo a par com a ofensiva neoliberal.
http://www.infopedia.pt/$neoliberalismo
Actualização em 22-08-2013 http://www.clubedejornalistas.pt/?p=8945 O sr Manuel Alegre faz mais uma vez o diagnóstico da crise do socialismo,mas para quando uma consequência em acções??
A ideia do partido socialista ainda há poucos anos era que a união europeia acabaria por ser uma entidade federalista,com o bce(os tais eurobonds) a financiar as dívidas soberanas.Não sei se foram ingénuos ou não mas o que é certo é que a Alemanha não está a ir na conversa e agora estamos entalados com a troika,ou seja sem uma Europa federalista(mesmo sendo germanizada,o que não nos serve também como se pode ver)acabamos de novo dependentes do financiamento dos mercados e dos bancos(nacionais e estrangeiros) que vão buscar o dinheiro ao bce por juros de 1% ou menos para nos emprestar por juros de 3% na melhor das hipoteses.Ora,enquanto os socialistas(em Portugal e na europa)não conseguirem uma forma de sair da tal contradição que aponta(e bem)no seu post não haverá saída verdadeira da crise.
ResponderEliminarHá poucos anos sim,mas desde a crise financeira da Grécia que se percebeu que a Alemanha não alinharia nos eurobonds.Em 1975 o socialismo(que Mário Soares chamava de socialismo em liberdade para se afastar do comunismo) ainda era vivo,depois sem dinheiro lá entraram os mercados em acção,não é possível socialismo sem dinheiro(que o digam os soviéticos em 1989).Faz-me lembrar uma frase de Grouxo Marx,que é “há muitas coisas mais importantes que o dinheiro,mas custam tanto.”
ResponderEliminarO psd actual acredita nos mercados e o ps acredita no BCE,qual deles o mais apocaliptico?Eis o regime pseudo-socialdemocrata nas bordas do abismo.
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