quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O Original 5 de Outubro



https://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Zamora


portugal cristianíssimo - a missão templária nos descobrimentos

www.zefiro.pt/livro_portugal.htm
O Conde D. Henrique, pai de D. Afonso Henriques, era borgonhês e vassalo do Rei de ... O Papa de então, Anacleto II (1130-38), era um judeu convertido, filho do ... O Contrapapa, Inocêncio II, refugiado em França, era cristão-velho, mas era ...mais no link acima

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Tempo de Todos os Perigos


O nosso Povo tem sempre correspondido nas alturas de crise. As elites, as chamadas elites, é que quase sempre o traíram, e nós estamos a ver mais uma vez que o Povo Português foi defraudado da sua boa-fé."       Francisco Sá Carneiro (em 1978)

"A primeira lição do processo português é que o Exército,a defesa tradicional dos valores e da fronteira territorial da Nação,pode ser um instrumento mortal,quando está manipulado por um grupo selecto de militares politizados por uma ideologia anti-nacional.
 Para os países Ocidentais a saída parece ser a politização das forças armadas,seguindo o exemplo do que se fez na URSS e no império asiático-europeu.
 Não são necessários os comissários políticos,mas é indispensável uma formação adequada no campo político-ideológico de modo a preparar as tropas para a sua função específica: defender a Nação contra todos os inimigos; internos e externos.
 Loureiro dos Santos está errado quando afirma que as FA servem para defender a "democracia".Mas o que é esse regime?É o País que conhecemos ou a oligarquia que tomou conta dele?É uma coisa que passará sobre montes de ossos e ninguém estará disposto a morrer por tamanha mentira.
 Há algo que nunca devemos esquecer: com gritos de "Viva Portugal" e de "Viva a Liberdade",e ainda com o "Povo Unido jamais será vencido" destruiu-se Portugal e a liberdade de viver independentemente.
Trata-se esta,da grande lição de Lisboa,que diz respeito ao oportunismo,à bancarrota,à traição e por fim,à vil vida que ficámos condenados a viver,sem direito a queixas porque foi um povo sem memória,deseducado,imbecilizado,que bateu palmas ao fim de si mesmo.E que ainda não aprendeu nada,o que é o mais grave.
Não escrevo,como é óbvio,senão para avivar memórias que para alguns são dolorosas.A Rua já não se lembra de nada e pensa que tudo começou agora com a nova oligarquia para quem dirige a sua ira.
Esqueceram-se obviamente que herdaram um país com finanças equilibradas,sem dívidas,sem necessidade de ir cabeça baixa falar ao senhor Hollande e à senhora Merkel,os melhores representantes do dominante eixo dos senhores de Berlin/Paris.O povo perdeu a liberdade,mas nem deu por isso."

António Marques Bessa in Portugal - Tempo de Todos os Perigos

sexta-feira, 22 de abril de 2016


Cem anos depois do 28 de Maio de 1826 e da Revolução Liberal( Uma Cronologia histórica ) veio o 28 de Maio de 1926 o qual terminou com a 1ª República criada em 1910.

Passo a transcrever um documento assinado por Gomes Da Costa após a Revolução de 1926:

"Portugueses!
A Nação quer um Governo Militar,rodeado das melhores competências,para instituir,na administração do Estado,a disciplina e a honradez que há muito perdeu.
Empenho a minha honra de soldado na realização de tão nobre e justo propósito.Não quer a Nação uma ditadura de políticos irresponsáveis,como tem tido até agora.Quer um Governo forte,que tenha por missão salvar a Pátria,que concentre em si todos os poderes para,na hora própria,os restituir a uma verdadeira representação nacional,ciosa de todas as verdades -- representação que não será de quadrilhas políticas --dos interesses reais,vivos e permanentes de Portugal.
Entre todos os corpos da Nação em ruína,é o Exército o único com autoridade moral e força material para consubstanciar em si a unidade de uma Pátria que não quer morrer.
À frente do Exército Português,pois,unido na mesma aspiração patriótica,proclamo o interesse nacional contra a acção nefasta dos políticos e dos partidos e ofereço à Pátria enferma um Governo forte,capaz de opôr aos inimigos internos o mesmo heróico combate que o Exército deve aos inimigos externos.
Viva a Pátria!
Viva a República!

Gomes Da Costa, General,Comandante em Chefe do Exército nacional."


Esse texto foi retirado do Livro " História Do 28 de Maio" de Eduardo Freitas Da Costa.

O texto a seguir é uma análise posterior(publicada no livro Crónicas e Cartas de Manuel de Portugal em 1976) à crónica originalmente publicada em 1 de Novembro de 1975 com o título "Carta Aberta ao Pacóvio Pagante" :   "A indisciplina das Forças Armadas,em Novembro,atingia o auge da rebaldaria bandalhesca. Caído o Gonçalvismo procuravam os adeptos do "camarada" Vasco minar o que ainda restava daquilo que fora,em tempos,o Exército Português. Soldados de alpargatas,de lenço ao pescoço,cabelos desgrenhados,a vergonha de uma tropa fandanga que se pavoneava nas ruas alardeando um revolucionarismo  de porcaria,um socialismo de pouca vergonha. Na zona do Intendente militares e prostitutas formavam,nas características do abandalhamento,um quadro digno de Zola. Havia unidades onde as ordens se discutiam em plenários sem fim. O povo pagava esta opereta de cordel,este espectáculo de bonifrates fardados.  Surgiu,deste modo,a "Carta ao Pacóvio Pagante",ao Zé Povo que alomba,que geme,que paga e que sofre. Não sabe o povo que o Grémio Literário que servia Lagosta Thermidor ao sr Tenreiro,cozinhava agora Linguado au Meunier para o sr Rosa Coutinho. Mas o povo pressentia,aqui e além,que houvera uma revolução que em nada o beneficiaria em termos de valores reais para lhe satisfazer as necessidades básicas. Os hospitais eram os mesmos,mas com menos médicos, Os géneros encareciam ou rareavam. As escolas ou não abriam,ou ensinavam pouco.  Dizia-me um economista sueco que "nunca tinha visto um Povo caminhar tão alegremente para uma bancarrota suicida". O que era verdade. Não sei se haverá alguém capaz de calcular os milhões de horas de trabalho que se perderam,inutilmente,em plenários sem fim.Falava-se muito na independência nacional. Esquecendo que a primeira independência nacional é a independência económica.E esta só se obtém com o trabalho da grei. Não é assim sr Professor Sousa Franco?Os mais capazes,os mais sérios,os mais trabalhadores assistiam revoltados ao batuque grotesco de uma minoria barulhenta que falava,falava,falava. Gastámos em perdigotos,em cuspo e em chorrilhos de asneiras,milhões e milhões de contos. Rico e perdulário País. Pediu-me o Salazar sacrifícios e para "produzir e poupar". Para o futuro. Pediu-me o "camarada" Vasco mais sacrifícios e que entrasse na "Batalha da Produção". Para garante do porvir da "feliz sociedade socialista". Canta-me o Pinheiro de Azevedo a música das "medidas de austeridade" e do "trabalhar mais e comer menos".Para sobrevivermos. 
Que geração,que século,que País.  Ao que chegámos...
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quinta-feira, 17 de março de 2016

5 de Outubro de 2012


Últimas páginas
Salda-se aqui,nas derradeiras páginas,o trágico balanço da penúltima revolução ocorrida em Portugal,a de Abril de 1974.
Quanto a nós,para além dos crimes desse cadáver político do Gonçalvismo,e da passividade colaborante do Costagomismo,para além da pelintra vergonha de empenharmos o ouro para sobreviver,do País em saldo,da miséria esmolante de andarem os responsáveis do Governo a estender a mão à caridade internacional,o saldo negativo cifra-se numa formula conclusiva,simples e desanimadora: a Falência da Revolução.
Acordem,pois,os portugueses de Portugal.Ou implantamos,no mais curto prazo de tempo,uma Democracia a funcionar,ou viveremos o resto das nossas vidas na tristeza ruminante do remorso de suportarmos outra vil Ditadura qualquer.---Manuel de Portugal nas Crónicas e Cartas de Manuel de Portugal(livro de 1976)---O autor dessas crónicas escrevia sob esse pseudónimo para o jornal "Tempo" em 1975/6.

Portugal no Nevoeiro: A República no Abismo

portugalnonevoeiro.blogspot.com/2012/10/a-republica-no-abismo.html

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016


“Que a tirania de dez milhões se exerça sobre um indivíduo, que a de um indivíduo se exerça sobre dez milhões, é sempre tirania, é sempre uma coisa abominável.”  

Alexandre Herculano

"No Estado marxista a ditadura do proletariado nega,na teoria e na prática,qualquer direito à dignidade e liberdade do ser humano,pois apenas reconhece o que nele há de colectivo,e o que nele há de colectável como produto da economia.
No Estado liberal-capitalista a ditadura dos grupos financeiros nega,na prática,a dignidade e a liberdade do ser humano,não o negando na teoria apenas por motivos de ordem táctica,pois a filosofia em que assenta é,tal como no marxismo,a concepção materialista do mundo e da vida.
Se entre um e outro se podem encontrar(na ordem prática)diferenças que saltam aos olhos estas são apenas produto de diferentes ritmos de evolução de um mesmo sistema".
Fernando Pacheco de Amorim em "Portugal Traído",livro de 1975