domingo, 4 de outubro de 2015


“Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela políticaDe sorte que esta crise me parece a pior - e sem cura.” Eça de Queirós, in “Correspondência” (1891).


Os portugueses estão em fim de linha, reféns de um governo incompetente, e não depositam qualquer esperança na oposição. Sabem que o Presidente é desastrado. Só com novos protagonistas poderemos sair deste atoleiro. O regime precisa de uma reviravolta.
Paulo Morais no CM em Março 2013

http://portugalnonevoeiro.blogspot.pt/2014/06/blog-post.html

"O votismo e o parlamentarismo são,em Portugal pelo menos,os agentes mais destrutivos de toda a competência  administrativa. Desde 1836 até hoje,toda a história do liberalismo português subsequente à ditadura filosófica de Mousinho da Silveira é a flagrante demonstração da nossa incapacidade governativa dentro de um regime parlamentar.Dessa estagnação do pensamento nacional na esfera governativa nasceu a progressiva corrupção dos caracteres poluídos e dos costumes progressivamente rebaixados,dando em resultado final a podridão profunda em que nos afundamos."

Ramalho Ortigão in As Farpas na República de 1911 


terça-feira, 8 de setembro de 2015

Notícias



Mais de 425 mil desempregados ficaram de fora das contas do Estado na atribuição de subsídios de desemprego em janeiro de 2014. De acordo com os dados divulgados pela Segurança Social, apenas 388 mil pessoas receberam este apoio no primeiro mês do ano. O Eurostat contabilizou em janeiro  814 mil desempregados em Portugal, com a taxa de desemprego a fixar se nos 15,3%.


A cáritas Portuguesa já não tem capacidade para responder a todos os pedidos de ajuda que crescem de dia para dia, devido à crise e ao agravamento do desemprego.Nos últimos dois anos, a organização teve 39 mil pedidos no valor de 1,4 milhões de euros, mas, através do Fundo Social Solidário criado pela Conferência Episcopal, só pode satisfazer 30% destes pedidos.  (notícia de Maio de 2013)
 De visita ao Instituto de Emprego e Formação Profissional de Braga, Pedro Passos Coelho disse que Portugal vai receber mais refugiados do que os 1500 já anunciados, apesar de ainda não haver números concretos.  (notícia de 4 de Setembro 2015)
Notícia de 2015 (entretanto o sr Costa é agora candidato a 1ºministro)
António Costa acredita que o país deve acolher mais refugiados e sugeriu que essas pessoas ajudem na limpeza das florestas e no combate à desertificação. "Ideia genial", ironizam os críticos.(notícia de Setembro 2015)


A situação do Médio Oriente é hoje a mais explosiva e volátil e com mais repercussões de sempre. Composta pela nova guerra fria com a Rússia de Putin. Os imparáveis fluxos migratórios vão forçar e reforçar partidos de extrema-direita, acender racismos, distorcer demografias, criar máfias, alimentar o extremismo e terrorismo islâmicos e as suas subculturas identitárias e criminais, mudar o mapa político da Europa e o espaço Schengen. Não vão apenas criar riqueza e contribuir para a economia europeia, como dizem os académicos. Uma integração séria custará biliões. É, de longe, o problema mais grave da Europa, acumulado com a anemia económica e com a condenação da população jovem a migrar dos países europeus em austeridade. Bater no coração e proclamar o amor ao próximo nada resolve na frente da batalha. É a retaguarda imoral da piedade virtual. (mais no link abaixo)
http://cadernosdalibania.blogspot.pt/2015/09/as-lagrimas-de-crocodilo.html 


domingo, 12 de julho de 2015

Últimas páginas
Salda-se aqui,nas derradeiras páginas,o trágico balanço da penúltima revolução ocorrida em Portugal,a de Abril de 1974.
Quanto a nós,para além dos crimes desse cadáver político do Gonçalvismo,e da passividade colaborante do Costagomismo,para além da pelintra vergonha de empenharmos o ouro para sobreviver,do País em saldo,da miséria esmolante de andarem os responsáveis do Governo a estender a mão à caridade internacional,o saldo negativo cifra-se numa formula conclusiva,simples e desanimadora: a Falência da Revolução.

Acordem,pois,os portugueses de Portugal.Ou implantamos,no mais curto prazo de tempo,uma Democracia a funcionar,ou viveremos o resto das nossas vidas na tristeza ruminante do remorso de suportarmos outra vil Ditadura qualquer.---------------Manuel de Portugal nas Crónicas e Cartas de Manuel de Portugal(livro de 1976)---------------------O autor dessas crónicas escrevia sob esse pseudónimo para o jornal "Tempo" em 1975/6.

"No Estado liberal,a ditadura dos grupos financeiros nega,na ordem prática,a dignidade e a liberdade do ser humano,no sentido cristão destes termos,não o negando na ordem teórica apenas por motivos de ordem táctica,pois a filosofia em que assenta é,tal como no Estado marxista,a concepção materialista do mundo e da vida." ---Fernando Pacheco Amorim in Portugal Traído(livro de 1975)


 "A sociedade totalitária(colectivista)está fundada no passado,a sociedade indivídualista(que Rousseau esboçou)está fundada no presente.Nenhuma das duas assenta na dimensão fundamental do Homem:o futuro.Na totalidade orgânica da primeira o Homem é apenas um objecto;na selva da segunda o Homem é apenas um sujeito abstracto e egoísta.Ora,o Homem é (ou devia ser),em primeiro lugar,um projecto." Roger Garaudy in O Projecto Esperança (livro de 1976)



Paulo Morais foi à AR e chamou "os bois" pelos nomes!

portugalglorioso.blogspot.com/.../paulo-morais-foi-ar-e-chamou-os-bois....

17/03/2014 - Paulo Morais foi ao Parlamento e disse o nome, um por um, dos  deputados que estão ligados a empresas ou grandes  escritórios de advogados que as defendem nos contenciosos com o Estado ...

segunda-feira, 9 de março de 2015


Se o continente do euro souber regular-se através de poderosas políticas territoriais então a unidade monetária(o euro) servirá ao desenvolvimento da diversidade dos países,das regiões e das cidades.Mas,se ele não o conseguir fazer,então a riqueza concentrar-se-á no centro do continente enquanto que a pobreza,a exclusão e os partidos da recusa proliferarão nas periferias.
A clareza do que está em jogo e a urgência de agir tornam este livro necessário para criar um vasto debate democrático na União.
(in Euroland-Civiland publicado por www.crpm.org em 1998)

"A União Monetária Europeia constituiu um erro político,uma vez que eliminou a desvalorização apesar da enorme heterogeneidade dos países da zona euro. A saída da moeda única equivaleria à entrada de uma política de delimitação em relação à chamada "globalização".Quem rejeita uma "globalização" que submete o mundo a uma lei de mercado única que força a convergência não pode querer insistir no euro,a moeda que faz isto mesmo à Europa." (Wolfgang Streeck in Tempo Comprado)

Porque devemos sair do euro - Resistir.info

resistir.info/europa/jfa_cap_5.html

15/04/2013 - Porque devemos sair do euro. – Do absurdo às razões de esperança: novas alianças, novas estratégias. por João Ferreira do Amaral