quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A Partidocracia

 



 "Em política,a linguagem é concebida para que as mentiras soem verdadeiras,para que o homicídio pareça respeitável e para dar uma aparência de solidez ao puro vento."

George Orwell


partidocracia - O Ouriço

oourico.blogs.sapo.pt/tag/partidocracia
7 jul. 2012 – Os portugueses encontram-se ainda num estado de apatia (julho) .... Quando a Partidocracia leva o berço da Democracia(Grécia) ao caos ...mais no link acima
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Agora um pouco de Camões

26

Via Acteon na caça tão austero,
De cego na alegria bruta, insana,
Que por seguir um feio animal fero,
Foge da gente e bela forma humana;
E por castigo quer, doce e severo,
Mostrar-lhe a formosura de Diana;
E guarde-se não seja ainda comido
Desses cães que agora ama, e consumido.

27

E vê do mundo todo os principais,
Que nenhum no bem público imagina;
Vê neles que não têm amor a mais
Que a si somente, e a quem Filáucia ensina.
Vê que esses que frequentam os reais
Paços, por verdadeira e sã doutrina
Vendem adulação, que mal consente
Mondar-se o novo trigo florescente.

28

Vê que aqueles que devem à pobreza
Amor divino e ao povo caridade,
Amam somente mandos e riqueza,
Simulando justiça e integridade.
Da feia tirania e de aspereza
Fazem direito e vã severidade:
Leis em favor do Rei se estabelecem,
As em favor do povo só perecem.

29

Vê, enfim, que ninguém ama o que deve,
Senão o que somente mal deseja;
Não quer que tanto tempo se releve
O castigo, que duro e justo seja.
Seus ministros ajunta, por que leve
Exércitos conformes à peleja,
Que espera ter com a mal regida gente,
Que lhe não for agora obediente.

Camões in canto IX de Os Lusíadas
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Nós na ACEL-Trebopala acreditamos no pluralismo democrático, acreditamos na diversidade dentro da unidade, acreditamos na liberdade de pensamento e de expressão, mesmo (e especialmente) quandos estes ponham em causa o poder, a impunidade e a repressão de uma élite minoritária de oligarcas de origem estrangeira sobre a maioria da população nativa do país. Recorde-se que Portugal é um país refém duma elite de indoutos, medíocres, cobardes e de ladrões, que de todas as formas procuram perpetuar-se no poder e manter o colonialismo interno neste país atrofiado pela mesma, que infelizmente para a maioria dos povos nativos, ainda é o último feudo de um Estado medieval e feudalista da Europa, para além de ser o único país europeu que não reconhece oficialmente as suas regiões e províncias históricas no seu território europeu.
Continua no link seguinte
http://aceltrebopala.no.sapo.pt/tuga.html

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Moçambique Terra Queimada: "Não me arrependo de nada", Jaime ...

ambicanos.blogspot.com/.../nao-me-arrependo-de-nada-jaime-neves....
18/08/2012 – Versão oficial de 25 de Novembro 


  1. Documento dos Nove - Infopédia

    www.infopedia.pt/$documento-dos-nove - 
    Documento dos Nove foi um manifesto de resposta aos militares radicais, apresentado ao presidente da República, general Costa Gomes, pelos militares ...
  2. Grupo dos Nove – Wikipédia, a enciclopédia livre

    pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_dos_Nove - 
    Publicaram em Agosto de 1975 um documento que ficou conhecido como "Documento dos Nove" com vista à clarificação de posições políticas e ideológicas ...
  3. Documento dos Nove - Liberdade e Coerência Cívica - O Exemplo ...

    ernestomeloantunes.com.pt/documentodosnove.... -
    Publicado no Jornal Novo a 7 de Agosto de 1975. 

25 de Abril, 2ªpagina

joaogil.planetaclix.pt/k2.htm
Entra-se no 3º Governo Provisório conhecido por «Gonçalvismo», um governo ... Os socialistas e os comunistas, as duas pedras fundamentais do 25 de Abril, .... da oposição (O República dirigido por Raul Rêgo), de grande e livre circulação, ...


Nenhum conceito político é mais usado,e abusado,do que o da democracia.Quase todos os regimes  se dizem democráticos,mas nem todas as «democracias» permitem a liberdade.E a liberdade vem antes de qualquer sucedâneo democrático.
Este livro da Biblioteca Compreender é um breve relato da história da doutrina,das práticas,e das instituições,desde a Antiguidade greco-romana até os nossos dias.
Salienta que a democracia é uma condição necessária mas não suficiente para o bom governo e que ideias como poder da lei,direitos humanos e liberdades cívicas devem muitas vezes limitar os desejos das maiorias democráticas. (www.doimpensavel.pt/quasi )

MOVIMENTO CÍVICO CONTRA OS PARTIDOS CORRUPTOS
Portugal já vai na 3ª bancarrota desde o 25/Abril por culpa dum regime de partidos corruptos. A sociedade civil começa a reagir: estão a formar-se movimentos da sociedade civil para combater este regime de partidocracia.

Em Julho, o MRB apresentou uma participação-crime contra políticos por "traição à Pátria". O sítio do MRB disponibiliza manifesto do movimento e o documento da participação-crime (PDF)

O MOVIMENTO REVOLUÇÃO BRANCA ( www.mrb.pt ) é estritamente apartidário e tem como objectivo lutar contra a corrupção dos partidos.

Página facebook do MRB:
http://www.facebook.com/pages/Movimento-Revolu%C3%A7%C3%A3o-Branca/202854156494155



MRB - Movimento Revolução Branca

www.mrb.pt/breves.html
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O Artigo 1º.da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que «TODOS OS HOMENS NASCEM LIVRES E IGUAIS EM DIGNIDADE E DIREITOS»,o que pressupõe que o valor da dignidade humana é um valor supremo.Deste modo,é essencial que se respeite a dignidade da pessoa baseando-se nos pressupostos de que o ser humano é um fim em si mesmo,único e insubstituível.Por este motivo nunca poderá «SER UM MEIO OU UM INSTRUMENTO DA VONTADE DE OUTREM» e a dignidade do ser humano afirma-se para todas as pessoas em qualquer circunstância.Segundo a «Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia,artigo 1º,«a dignidade do ser humano é inviolável» devendo ser respeitada e protegida.

http://www.movimentosememprego.info 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Sonho de Pedro Passos Coelho



José V. Malheiros escreveu ontem no Público O Sonho de Pedro Passos Coelho. Coloca aspas na primeira frase e fecha aspas após a última palavra de um longo e eventual sonho do PM ou, melhor, o grande pesadelo dos portugueses:
Um terço é para morrer. Não é que tenhamos gosto em matá-los. (…)não os vamos matar-matar (…). O Mota Soares (…) com aquela cara de anjo (…). O Paulo Macedo (…) não é genocídio, é estatística. (…) Estas tretas da democracia e da educação e da saúde para todos foram inventadas quando a sociedade precisava de milhões e milhões de pobres (…). O outro terço temos de os pôr com dono. (…) O outro terço são profissionais e técnicos (…) estes estão no papo. (…) Com um terço da população exterminada, um terço anestesiado [futebol, telenovelas e reality shows] e um terço comprado, o país pode voltar a ser estável e viável. (…) O Ângelo diz que, se continuarmos a portarmo-nos bem, um dia nós também vamos poder pertencer à elite.”

Origem - MRB - Movimento Revolução Branca

www.mrb.pt/quemsomos.html
"Até aqui tínhamos a certeza, agora temos a certeza absoluta: Os lobos, neste momento, por uma questão de sobrevivência, estão disfarçados de pastores.
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http://portugalnonevoeiro.blogspot.pt/2011/07/as-origens-do-nevoeiro.html «- clicar

domingo, 9 de setembro de 2012

Privatização a Soldo da Banca


Em Fevereiro, a Wikileaksrevelou ao mundo o convite que o Goldman Sachs dirigiu à empresa de espionagem Stratfor: a parceria num Hedge Fund chamado Stratcap. De acordo com um email de Agosto de 2011, escrito por George Friedman, o CEO desta “CIA privada”, a oferta partiu do director do Goldman Sachs, Shea Morenz – “ele propôs uma nova aventura, Stratcap, que nos permitirá utilizar o conhecimento que produzimos sobre o mundo num espaço novo mas com conexões – um fundo de investimento. Onde previamente aconselhamos outros Hedge Funds, teremos agora o nosso próprio, inteiramente fundado pelo Shea (…) nos já estamos a trabalhar em simulações de investimento e transacções”. Outros emails mostram que, durante 2011, foi montada uma complexa estrutura financeira com recurso a offshores de forma a lançar a Stratcap sob uma capa de aparente legalidade.
esquerda.net teve acesso a estes emails revelados pela Wikileaks que indicam que a Parpública – empresa que gere as participações do Estado português em grupos como a GALP, REN, Águas de Portugal, TAP e ANA – estava na mira deste fundo de investimento. Num email de Setembro de 2011 um alto responsável da Stratfor, Alfredo Viegas, chama a atenção para o plano de privatizações anunciado pelo Governo português e pela troika – “(…) isto abre algumas oportunidades de negócio muito interessantes no que toca a empresas paraestatais portuguesas e possivelmente em outros PIIGS (…) Para mim o activo mais interessante são os 5,25% de obrigações da Parpública. O que torna estes títulos muito interessantes é que são convertíveis para a GALP – aquela empresa de combustíveis (…).”    
A Stratfor não perdeu tempo. Num documento enviado ao CEO, George Friedman, intitulado “STRATCAP  Portfolio  - summary” é possível verificar a inclusão de um quadro que faz referência aos títulos da Parpública. E já em 10 de Novembro, Alfredo Viegas exulta com as declarações de Pedro Passos Coelho, que nesse dia anunciou o plano de cortar a despesa pública em 43% até 2014 – “(…) é muito agressivo. Se eles fizerem isso, Portugal é uma grande compra… encurtando o nosso caminho para os títulos da Parpública.”
António Borges e a privatização da Parpública
A Parpública foi criada em 2000 pelo Governo de António Guterres com o objectivo de ser o instrumento do Estado para assegurar a gestão de empresas em processo de privatização. Esta posição concedeu uma importância central a esta holding pública que viu os seus lucros subirem a pique na última década, fruto das privatizações levadas a cabo por todos os Governos. Com a vinda da troika e o plano do PSD e CDS para privatizar as últimas jóias da coroa – TAP, ANA, CP Carga, CTT e Caixa Seguros, Água de Portugal e RTP – a própria Parpública tem os seus dias contados, pois o Estado deixará de ter participações nessas empresas. Na segunda versão do memorando de entendimento foi avançada a possibilidade de dissolução da Parpública ou a sua integração na administração pública, “uma vez que as suas fontes de receitas serão afectadas pela privatização”.  
A verdade é que até à decisão final é pela Parpública que passará o processo de privatizações, e é no âmbito da Parpública que opera António Borges, assessor indicado por Passos Coelho para liderar o processo. Mas esta não foi a primeira vez que António Borges lidou com a Parpública. Entre Fevereiro de 2004 e Abril de 2005 o Goldman Sachs prestou consultadoria financeira à Parpública no âmbito dos processos de privatização da GALP e EDP, recebendo por esse tempo 2,3 milhões de dólares do Estado português. Nesse tempo, o representante do Goldman Sachs perante o Estado foi António Borges, que agora fala em nome do Estado a defender as privatizações, incluindo o modelo ruinoso de concessão da RTP apresentado na entrevista à TVI na semana passada.
A ligação de Borges ao Goldman Sachs tem levado ao questionamento da sua imparcialidade na condução do processo de privatizações. Marc Roche, autor do livro «O Banco: Como Goldman Sachs dirige o Mundo», quando questionado sobre a escolha de Borges pelo Governo de Passos Coelho, alertou – “O problema é que o senhor Borges não disse o que fez no Goldman Sachs.Pode haver um conflito de interesses. É preciso total transparência (…) O senhor Borges tem de decidir se o Goldman Sachs tem ou não um papel nas privatizações».