Uma situação de crise a vários níveis: político (“Nem rei nem lei, nem paz nem guerra”); crise de valores morais (“Ninguém sabe que coisa quer,/ (...) nem o que é mal, nem o que é bem”); crise de identidade ("ninguém conhece que alma tem"). A situação é, portanto, de incerteza e de indefinição. "Ó Portugal, hoje és nevoeiro... ", conclui o sujeito poético. No entanto, e apesar desta constatação, não deixa de lançar o desafio: "É a hora! "
sexta-feira, 31 de dezembro de 2021
Boas Entradas oh oh oh
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
Simplesmente hilariante. De leitura obrigatória para os que queiram ser seduzidos pelo dom de fazer rir.
A crítica política e social, por vezes mordaz e sempre demolidora, que aqui se faz, pode estar, nalguns dos seus aspectos, datada: é a sociedade portuguesa do século XIX e não a dos nossos dias (não será, afinal?) que os autores predominantemente analisam. Mas esta obra é acima de tudo um portentoso exercício de humor satírico. E nesta óptica, é intemporal.
Primeiro escrita para ser usada como peça teatral e depois passada a livro, a Viagem à roda da Parvónia suscitou uma das mais tumultuosas contestações de que há memória. Disse Antero de Quental, a este propósito: "O público protestou contra a caricatura, provavelmente porque se viu nela.Com efeito ,se esse público aplaudisse o quadro da própria ignomínia,que lhe era apresentado,seria além de tudo o mais,cínico.Não o é,toma-se ainda a sério.Pode ser que às vezes,em momentos raros de lucidez relativa,desconfie de que é tolo.Mas não o reconhece e não admite que lho digam.É um sintoma de que desorganização não ataca ainda o intímo do ser.Prova que a corrupção idiota da sociedade de Lisboa é mais o resultado lastimável de condições externas,do que de uma perversão intima e expontânea.Depois o riso é um dissolvente,não é um remédio.O riso amolece,relaxa e acaba por tornar imbecis aqueles mesmos que o empregam contra a imbecilidade alheia.Quando um povo chega a rir-se de si próprio é porque perdeu uma boa parte,senão a melhor parte,da sua virtude colectiva.Tornou-se talvez mais gentil,mas os povos gentis estão muito longe de serem os povos fortes.Receio um tanto que a espirituosa purée de epigramas e ditos venha mais tarde,daqui por alguns anos,a reconhecer-se pouco substancial e até causadora de certa anemia moral.Se há gangrena nesse corpo social(sociedade de Lisboa),e tantos sintomas rapidamente acumulados o estão denunciando,é o cautério,é o ferro em brasa que convém aplicar-lhe,e rudemente,firmamente,porque se não brinca com a gangrena."(Antero de Quental em 1879)
“A estreia da Viagem à roda da Parvónia na noite de 17 de Janeiro de 1879 foi muito provavelmente a mais tumultuosa da história lisbonense do teatro declamado no último quartel de Oitocentos. A representação chegou ao fim, mas tão ponteada de acidentes, com tanta pateada (a única na carreira do velho actor Taborda), tanto espatifar de cadeiras, que a proibição policial, se não viesse logo, justificar-se-ia ao segundo ou ao terceiro espectáculos, por afrontamentos mais graves”, assinalava Pedro da Silveira, o amigo e biógrafo de Guilherme de Azevedo, no prefácio a esta peça que continua até hoje a ser encenada.
sábado, 18 de setembro de 2021
- Grande Fantochada <<<<<<<<<<<<<<<<<<
Mas para compensar(ou talvez não)temos um valente em terra,pois quem vai ao mar perde o lugar(e há mais almirantes na fila e só há uma fragata no activo e dois submarinos)
quinta-feira, 24 de junho de 2021
quinta-feira, 10 de junho de 2021
- Que Regime é Este Afinal?(parte 5) clicar no vermelho dentro da lista verde
ARRAIAIS ANTECIPADOS = clicar no branco= GRANDE FESTA EM LISBOA
FIGURAS DO ESTADO A QUE CHEGAMOS <<< clicar
Um cidadao portugues furibundo com Medina na assembleia da CM de Lisboa
domingo, 6 de junho de 2021
sexta-feira, 28 de maio de 2021
- A História do 28 de Maio <<<<< clicar
MANUEL DE PORTUGAL <<<< CLICAR NO VERMELHO dentro da lista verde
quarta-feira, 26 de maio de 2021
quinta-feira, 13 de maio de 2021
Que Regime é Este Afinal?(parte 5)
Há duas semanas era assim em Portugal(no estado de emergência antes do de calamidade)sem ajuntamentos.E depois veio,lá está,a calamidade(mais uma)por via do futebol.
Ou em Fátima.Segue o circo portanto(com todo o respeito pelos artistas que estão ainda sem trabalhar em Portugal).