domingo, 13 de outubro de 2019

Papagaios (de todas as cores e feitios)


O próximo parlamento(com muita diversidade representativa claro,já quanto a soluções para os graves problemas estruturais do país não deveremos esperar muito)na imagem abaixo




"Na civilização do espectáculo,infelizmente,a influência que a cultura exerce sobre a política,em vez de lhe exigir que mantenha certos padrões de excelência e integridade,contribui para o deteriorar moral e civicamente,estimulando o que possa nele haver de pior,por exemplo,a simples farsa.Já vimos como,ao ritmo da cultura dominante,a política foi substituindo cada vez mais as ideias e os ideais,o debate intelectual e os programas,pela mera publicidade e pelas aparências.Consequentemente,a popularidade e o êxito conquistam-se não tanto pela inteligência e pela probidade,mas sim pela demagogia e  pelo "talento" hístriónico.Assim dá-se o curioso paradoxo de que,enquanto nas sociedades autoritárias é a política que corrompe e degrada a cultura,nas democracias modernas é a cultura(ou aquilo que usurpa o seu nome) o que corrompe e degrada a política e os políticos. 
O desprestígio da política nos nossos dias não conhece fronteiras e isso obedece a uma realidade  incontestável: com variantes e matizes próprios de cada país,em quase todo o mundo,tanto o avançado como o subdesenvolvido,o nível intelectual,profissional e moral da classe política decaiu.As democracias sofrem desse desgaste e a sequela disso é o desinteresse pela política denunciado pelo absentismo nos processos eleitorais tão frequente em quase todos os países.
A que é que se deve que o mundo inteiro(ou quase) tenha vindo a pensar aquilo que todos os ditadores quiseram inculcar  sempre nos povos que subjugaram,que a política é uma actividade vil?
(do 5º capítulo do livro A Civilização do Espectáculo) 

Que Regime é Este Afinal?(parte 2)



terça-feira, 8 de outubro de 2019

Vitória da Abstenção(diz que é uma espécie de democracia)

O "partido da abstenção" com maioria vai coligar-se com o PS para formar nova "gerigonça",eis o novo parlamento abaixo na imagem


Afinal "o fim da austeridade" à lá Centeno(com a cumplicidade do pcp e bloco) acabou por compensar aos mesmos,e vamos ter(senão acabar o mundo entretanto) mais quatro anos de capital-socialismo.E circo não vai faltar portanto(com muita diversidade parlamentar claro)


Parlamento mais fragmentado

O Parlamento que resultou desta eleição será mais fragmentado do que nunca: nove formações partidárias: PS, PSD, BE, CDU, CDS, PAN, Chega, Iniciativa Liberal e Livre. A Aliança, de Pedro Santana Lopes, continua de fora - e, aliás, passou grande parte da noite eleitoral num despique acesso com o RIR, de Tino de Rans.

Há cada vez mais portugueses que optam por não escolher como querem ser governados e representados na Assembleia da República. Este é um número que não pára de aumentar desde 1979. Neste domingo, mais quatro milhões e 250 mil pessoas não se deslocarem à mesa de voto onde estavam recenseados (45,5%).

Em relação às últimas legislativas as mesas de voto por todo o país receberam menos 288.027 votantes, mais do que todos os habitantes do concelho do Porto
Nestas eleições registaram-se ainda 129.599 votos brancos (2,54%) e 88.539 votos nulos (1,
74%).​