sábado, 6 de janeiro de 2018

Imoralidade Triunfante



"O desprestígio da política nos nossos dias não conhece fronteiras e isso obedece a uma realidade  incontestável: com variantes e matizes próprios de cada país,em quase todo o mundo,tanto o avançado como o subdesenvolvido,o nível intelectual,profissional e moral da classe política decaiu.As democracias sofrem desse desgaste e a sequela disso é o desinteresse pela política denunciado pelo absentismo nos processos eleitorais tão frequente em quase todos os países.
A que é que se deve que o mundo inteiro(ou quase) tenha vindo a pensar aquilo que todos os ditadores quiseram inculcar  sempre nos povos que subjugaram,que a política é uma actividade vil?"
(do 5º capítulo do livro A Civilização do Espectáculo)


3 comentários:

  1. Tomem nota http://olivrodasimagens.blogspot.pt/2018/01/partidos.html

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  2. Mais http://estadosentido.blogs.sapo.pt/a-falencia-tecnica-do-ps-3880552

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  3. "Salvo por umas dúzias de excêntricos, a famosa “opinião pública” e a famosíssima opinião publicada não contestam o pagode socialista, na medida em que: a) acham que o pagode é normal; b) acham que o pagode é benéfico; c) esperam vir a beneficiar do pagode; d) já beneficiam do pagode. Entre a cretinice e o oportunismo, compreende-se a tendência do cidadão médio para a opinião informada. Se o “ABC”, o “El País” e os jornais que calhar realizassem com competência o seu trabalho, perceberiam que a notícia não é a rompante promiscuidade no governo: é a complacência de uma sociedade em peso perante a promiscuidade e perante o resto. O espantoso, na hipótese de ainda sobrar alguém que se espante, é a jovialidade com que os portugueses se permitem ser enxovalhados e roubados às mãos de uma legião de rústicos que nem possuem em manha metade do que lhes falta em vergonha."(do artigo de Alberto Gonçalves hoje no Observador)

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