segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Não Sei

 "Não sei se nos fazem de estúpidos. Não sei se somos realmente estúpidos. Não sei se os "estadistas" que nos tocaram em sorte são um enorme azar ou a consequência lógica de uma sociedade irremediavelmente embrutecida. Não sei o que fizemos para merecer isto. Não sei o que não fazemos para merecer melhor. Sei que, se imaginássemos o pior dos cenários, não seria tão terrível como o presente. O presente é mau demais. E do futuro, possivelmente sem os malévolos burocratas de Bruxelas a limitarem os nossos delírios, perdão, a nossa "soberania", nem é bom falar
Se acreditasse em teorias da conspiração, acreditaria sermos cobaias numa experiência de engenharia social, com cientistas de bata branca a avaliar quais os níveis de primitivismo, incompetência, irresponsabilidade, alucinação, arrogância e zombaria que um país suporta? O pior é que, por esse Terceiro Mundo fora, a experiência já se realizou repetidamente. E, para infortúnio das cobaias, a conclusão foi sempre a mesma. Mas insisto: não acredito numa teoria assim. A prática é inacreditável quanto baste." ----Alberto Gonçalves na crónica "Quarta feira de cinzas" em Junho de 2016

Artigos de Opinião. O caminho da servidão, tradução em português. Alberto Gonçalves

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Calamidade 2.0

Em cima a de Junho,abaixo a de Outubro

Mais de 442 mil hectares arderam no pior ano de sempre em Portugal

13 nov, 2017 - 08:55
Relatório indica um total de 16.981 ocorrências. O distrito de Coimbra foi o mais afectado, com um quarto do total da área ardida a nível nacional.


O relatório da comissão independente nomeada para analisar os incêndios que em junho atingiram a região de Pedrógão Grande e Góis não poupava críticas a toda a linha de comando que esteve no terreno, apontando múltiplas falhas ao modo de atuação das autoridades portugueses no combate ao fogo. Esta segunda-feira, quatro meses depois da morte de 65 pessoas no incêndio mais mortal de que há memória em Portugal, o país volta a acordar com mais uma tragédia: o fogo na zona norte e centro do país já resultou em 38 mortos(actualização em 24-10 : 45 mortos) e vários feridos graves, sendo que o número está em permanente actualização.
Alertas do IPMA foram novamente ignorados?
Outra das falhas apontadas pelos técnicos independentes ao combate do incêndio de Pedrógão Grande foi o não pré-posicionamento de meios, apesar dos alertas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), para a severidade das condições meteorológicas para aquele período temporal. Mais uma vez, a Proteção Civil volta a ser criticada por ter ignorado os alertas.
“A Autoridade Nacional de Proteção Civil deveria estar mais atenta e fazer planeamento tendo em conta esta informação [do IPMA]. Não pode ficar no comando de Carnaxide nem nos distritais, tem de chegar ao local. Bastava ver as imagens de satélite, era bastante claro”, notou Paulo Fernandes, um dos 12 peritos que participou na elaboração do relatório da Comissão Técnica Independentes, em declarações ao Expresso.

Desse relatório resultava outra conclusão: “Não existem, em qualquer das áreas de competência da protecção e socorro, perfis definidos e conteúdos funcionais, nem sistema de verificação ou validação oficial da capacidade dos nomeados para o desempenho das funções”. Resumindo: não há garantias de que os comandantes da Proteção Civil tenham competências para tal.
Recorde-se que o ex-comandante nacional da Protecção Civil, Rui Esteves, concluiu a licenciatura com 95% de equivalências, informação que foi divulgada pelo jornal Público e que resultou na demissão do responsável. Até ao momento, a Inspecção de Educação não divulgou qualquer conclusão.
O mesmo Público já tinha avançado com outra informação relevante: em abril, dois meses antes de Pedrógão Grande, Rui Esteves procedera a uma pequena revolução na Proteção Civil, nomeando 13 novos comandantes distritais e mudando quatro de cargo — três deles têm ligações diretas ao PS.
Um novo relatório divulgado esta segunda-feira e preparado por um grupo de especialistas liderado por Xavier Viegas, do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, aponta precisamente para a essa realidade: as mudanças introduzidas na Protecção Civil podem ter prejudicado a capacidade de resposta da Protecção Civil.
(mais no link abaixo)
https://ardina.news/article/2017_10_16_1443180526_de-que-serviram-as-licoes-de-pedrogao-grande

quarta-feira, 25 de outubro de 2017



conquista de Lisboa em 1147 - RevelarLX - Câmara Municipal de ...

revelarlx.cm-lisboa.pt/gca/index.php?id=1043

Tomada de Lisboa aos Mouros em 24 de Outubro de 1147, pintura a óleo sobre ... No dia 25, D. Afonso Henriques fez a sua entrada solene na cidade de Lisboa, ... a Sé, antiga mesquita, onde foi rezada a primeira missa, e por fim o Castelo

mais aqui http://portugalnonevoeiro.blogspot.pt/2017/06/870-anos-depois.html 

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O contexto histórico https://pt.slideshare.net/giselefinattibaraglio/a-idade-mdia-8567148


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Que Regime é este afinal?

É esta a prioridade dos actuais "altos representantes"??



"Com um poder político fraco,como aquele que actualmente este regime proporciona,não é possível melhorar o país.A crescente perda de governabilidade e o fortalecimento dos interesses corporativos pressupôem que o interesse público é mal defendido.O regime que estamos a viver já tem muito pouco de democrático.O regime está a ir borda abaixo e o que se seguirá pode ser pior do que uma ditadura,a anarquia completa."  - Rui Rio na Revista Visão de 27-10-2011


clicar na imagem para ampliar

"O votismo e o parlamentarismo são,em Portugal pelo menos,os agentes mais destrutivos de toda a competência  administrativa. Desde 1836 até hoje,toda a história do liberalismo português subsequente à ditadura filosófica de Mousinho da Silveira é a flagrante demonstração da nossa incapacidade governativa dentro de um regime parlamentar.Dessa estagnação do pensamento nacional na esfera governativa nasceu a progressiva corrupção dos caracteres poluídos e dos costumes progressivamente rebaixados,dando em resultado final a podridão profunda em que nos afundamos."

Ramalho Ortigão in As Farpas na República de 1911 


"O nosso povo tem sempre correspondido,nas alturas de crise. As elites,as chamadas elites,é que sempre o traíram(...)"


Francisco Sá Carneiro em 2 de Abril de 1978


Dias Contados - Quarta-feira de cinzas - Diário de Notícias


https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/alberto.../quarta-feira-de-cinzas-5249203.html

Quarta-feira de cinzas. 26 DE JUNHO DE 2016 00:01. Alberto Gonçalves. Facebook · Twitter · Google Plus. Alberto Gonçalves.


"Não sei se nos fazem de estúpidos. Não sei se somos realmente estúpidos. Não sei se os "estadistas" que nos tocaram em sorte são um enorme azar ou a consequência lógica de uma sociedade irremediavelmente embrutecida. Não sei o que fizemos para merecer isto. Não sei o que não fazemos para merecer melhor. Sei que, se imaginássemos o pior dos cenários, não seria tão terrível como o presente. O presente é mau demais. E do futuro, possivelmente sem os malévolos burocratas de Bruxelas a limitarem os nossos delírios, perdão, a nossa "soberania", nem é bom falar

Se acreditasse em teorias da conspiração, acreditaria sermos cobaias numa experiência de engenharia social, com cientistas de bata branca a avaliar quais os níveis de primitivismo, incompetência, irresponsabilidade, alucinação, arrogância e zombaria que um país suporta? O pior é que, por esse Terceiro Mundo fora, a experiência já se realizou repetidamente. E, para infortúnio das cobaias, a conclusão foi sempre a mesma. Mas insisto: não acredito numa teoria assim. A prática é inacreditável quanto baste." (para mais clicar no link "dias contados" acima)

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Terror Global



https://www.wook.pt/livro/a-ira-de-deus-sobre-a-europa-jose-rentes-de-carvalho/18687345

sexta-feira, 30 de junho de 2017

870 anos Depois



http://www.arqnet.pt/portal/discursos/junho03.html

"Como observamos, é riquíssima e bastante próspera a vossa cidade, mas está exposta à avidez de muitos. Efectivamente, quantos arraiais, quantos navios, que multidão de gente está em conjura contra vós! Tende em atenção a devastação dos campos e dos seus frutos. Tende em atenção o vosso dinheiro. Tende ao menos em atenção o vosso sangue. Aceitai a paz enquanto vos é favorável, pois é bem verdade que é mais útil uma paz nunca posta em causa que outra que se refaz com muito sangue; de facto, é mais agradável a saúde nunca alquebrada que a que foi recuperada depois de graves doenças e sob ameaças de medidas forçadas e exigências extremas para ficar a salvo. É grave e fatal a doença que vos atinge; outra virá se não tomardes uma resolução salutar: ou ela se extingue ou vós sereis extintos. Tomai cuidado, pois a rapidez apressa o fim. Cuidai da vossa segurança enquanto tendes tempo." (O discurso,do arcebispo de Braga no link acima, foi proferido a seguir à cerimónia de assinatura do acordo entre D. Afonso Henriques e os Cruzados para a conquista de Lisboa, realizada no dia 30 de Junho, e o início do cerco à cidade acontecido no dia seguinte, 1 de Julho.)

http://gaibeus.blogspot.pt/search/label/33-A%20conquista%20de%20Lisboa-As%20negocia%C3%A7%C3%B5es

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

A Factura da "Liberdade"


"A primeira lição do processo português é que o Exército,a defesa tradicional dos valores e da fronteira territorial da Nação,pode ser um instrumento mortal,quando está manipulado por um grupo selecto de militares politizados por uma ideologia anti-nacional.
 Para os países Ocidentais a saída parece ser a politização das forças armadas,seguindo o exemplo do que se fez na URSS e no império asiático-europeu.
 Não são necessários os comissários políticos,mas é indispensável uma formação adequada no campo político-ideológico de modo a preparar as tropas para a sua função específica: defender a Nação contra todos os inimigos; internos e externos.
 Loureiro dos Santos está errado quando afirma que as FA servem para defender a "democracia".Mas o que é esse regime?É o País que conhecemos ou a oligarquia que tomou conta dele?É uma coisa que passará sobre montes de ossos e ninguém estará disposto a morrer por tamanha mentira.
 Há algo que nunca devemos esquecer: com gritos de "Viva Portugal" e de "Viva a Liberdade",e ainda com o "Povo Unido jamais será vencido" destruiu-se Portugal e a liberdade de viver independentemente.
Trata-se esta,da grande lição de Lisboa,que diz respeito ao oportunismo,à bancarrota,à traição e por fim,à vil vida que ficámos condenados a viver,sem direito a queixas porque foi um povo sem memória,deseducado,imbecilizado,que bateu palmas ao fim de si mesmo.E que ainda não aprendeu nada,o que é o mais grave.
Não escrevo,como é óbvio,senão para avivar memórias que para alguns são dolorosas.A Rua já não se lembra de nada e pensa que tudo começou agora com a nova oligarquia para quem dirige a sua ira.
Esqueceram-se obviamente que herdaram um país com finanças equilibradas,sem dívidas,sem necessidade de ir cabeça baixa falar ao senhor Hollande e à senhora Merkel,os melhores representantes do dominante eixo dos senhores de Berlin/Paris.O povo perdeu a liberdade,mas nem deu por isso."

António Marques Bessa in Portugal - Tempo de Todos os Perigos


Há políticos honestos?(pergunta do jornal I )
Há, claro que há. Eles dividem-se em três grupos: os corruptos são uma minoria - serão 10% e 15% - só que é uma minoria que manda na maioria do dinheiro. Depois, há do outro lado da vida pública, um pequeno grupo de resistentes. No meio há uma quantidade imensa de cúmplices que são medrosos, têm medo de perder as poucas migalhas que têm pelo facto de serem políticos. Dá um estatuto social nalguns locais, uns bilhetes para o cinema e para o teatro, consegue-se mais depressa fazer obras na casa da sogra.
E os que cooperam podem vir a ser corruptos mais tarde?
Acontece muitas vezes serem absorvidos pelo sistema.
A corrupção tem partido?
Não. Ninguém escapa, depois é evidente que as responsabilidades são proporcionais ao peso que cada partido tem. Bastará ver que não encontra no parlamento partidos que combatam veementemente a corrupção. Porque será? ( Paulo de Morais ao Jornal I em 2013)