terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O Poder e o Povo



  • "A forma republicana de governo requer o tipo mais elevado da natureza humana - um tipo que presentemente não existe em lugar nenhum".

  • Herbert Spencer,filosofo - 1883


"Em Portugal,a liberdade é muito difícil,sobretudo porque não temos liberais.Temos libertinos,demagogos ou ultramontanos de todas as cores."

António Alçada Baptista em carta a Marcelo Caetano

"Pouco importa às pessoas saber que têm os direitos reconhecidos em princípio,se o exercício deles lhes é negado na prática."

Francisco Sá Carneiro

"A persistência nas salas e nos corredores do poder de uma classe política menor e sem visão do interesse nacional encarregou-se de colonizar a Política pelo Direito.O país já se apercebeu que mais do que a condenação política do actual governo,o que está em causa é o fim do modelo,ou desta forma de fazer política em português."

José Filipe Pinto,Catedrático em Ciências Políticas(2013)

"A direita que está no poder não é homogénea mas nela domina a fação para quem a democracia é um custo económico e o fascismo social é um estado normal."

Boaventura de Sousa Santos,Professor e Investigador de Ciências Sociais (2013)

**************************************************************************


O dogma de quem governa hoje em Lisboa é que não há alternativa ao regime de indigência colectiva assinado com a troika. O Orçamento de Estado português para 2013 é um marco histórico. Põe fim a uma época ao rasgar o contrato com uma sociedade que, após a Revolução dos Cravos, sonhou ser outra coisa do que aquilo que hoje, sem dó, a «Europa» lhe diz que é: já não o novo-rico entre os pobres mas o velho-pobre entre os ricos. O orçamento, corolário de uma inclemência ideológica lancinante, anuncia uma era de trevas. É o réquiem pela III República. É um orçamento que concretiza o desmantelamento acelerado do Estado social construído em e pela democracia. Isto, em si, não é apenas uma tragédia portuguesa mas, em primeiro lugar, um ruidoso fracasso europeu. Na construção como na demolição, os maiores sonhos e as maiores loucuras em Portugal têm e tiveram as oportunidades e os limites permitidos pelos interesses dos nossos fiéis amigos estrangeiros. Foi assim que tivemos o nosso império e que, acessoriamente, mantivemos o holograma a que chamamos a independência nacional.

Excerto do ensaio-manifesto «Portugal - finis terrae», de Pedro Rosa Mendes, publicado na edição de janeiro da LER.




 A alternativa comunista em 1975 era entregar Portugal a Moscovo e a uma ditadura pró-soviética http://www.macua.org/livros/vivosemortos.html .O sr Soares depois de muitas indecisões e contra-voltas acabou por rejeitar(com a influência clara do 25 de Novembro) o pc de Cunhal e amigou-se com os americanos (Carluci e afins).Depois da morte de Sá Carneiro foi sempre a descer e os partidos de governo desde 1976 representam a decadência e a entrega da economia aos mercados anglo-saxónicos e a entrega da soberania política a Bruxelas e Berlin.Dixit

Do 25 de Abril de 1974 ao 25 de Novembro de 1975 e à Constituição de 1976 no link a seguir:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_Revolucion%C3%A1rio_em_Curso 



25 de Novembro 1975 | 25 de Novembro sempre !

25doonze.wordpress.com/o-25-de-novembro/ - 
Eu costumo dizer em tom de brincadeira, que o slogan deveria ser “25 de Novembro sempre, comunismo e fascismo nunca mais.”